As brasileiras conquistaram o direito a ter uma melhor assistência durante a gestação com mais consultas e exames.Nos últimos 25 anos, ocorreu um aumento expressivo do percentual de mulheres que passaram a ter acesso ao pré-natal durante a gestação. Em 1986, o percentual de grávidas que nunca consultaram um médico era de 26%. Em 2006, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) identificou que este percentual baixou para 1,3%. Além disso, se contabilizou que pelo menos 61% das mulheres nesta situação tinham passado por sete ou mais consultas de avaliação, inclusive com a realização de exames.
Planejar a família e evitar gravidez indesejada também passaram a ser opções para as mulheres. O Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, conseguiu ampliar o leque de oferta de métodos contraceptivos existentes e gratuitos, sempre com a preocupação de deixar a mulher esclarecida sobre sua escolha. A distribuição recente de 1 bilhão de preservativos masculinos e 428 mil femininos, cumprindo o previsto pela Política Nacional de Planejamento Familiar, ilustra bem essa proposta que inclui ainda procedimentos específicos para o homem (vasectomia), o que confirma que o planejamento de futuras gestações deve ser compartilhado pelo casal.
Para a coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Lena Peres, esses dados revelam uma importante revolução na implementação dos direitos sexuais e reprodutivos pelo governo brasileiro. “Esses dados mostram que as políticas brasileiras podem envolver cada vez mais o homem no compartilhamento com a mulher das responsabilidades no planejamento reprodutivo”, avalia.
Essa revolução trouxe conseqüências positivas também para o atendimento obstétrico na rede pública. A expansão da oferta dos serviços de saúde elevou o número de partos pelo Sistema Único de Saúde. Em 2006, 76% das gestantes tiveram seus bebês na rede pública. No meio rural, caiu de 19,8% para 3,5% os nascimentos de crianças em domicílio, no mesmo período. A assistência do médico durante o parto aumentou de 77,6% para 88,7% em todo o país. No meio rural, a presença desse profissional passou de 57,7%, em 1996, para 82,6¨%, em 2006.
Fonte: www.saude.gov.br
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